As pessoas buscam a perfeição.
Não digo a perfeição plena, mas o ser humano procura ser o melhor no que faz, e principalmente no que gosta.
Eu sou perfeccionista, e o sucesso total é meu objetivo sempre, o que algumas vezes me deixa frustrada e me faz acreditar que não sou boa em nada.
O sentimento de que não foi feito o melhor, que eu poderia ter me dedicado mais, sempre me atormentam.
Seja um teste, uma entrevista, uma declaração, um discurso, um texto, sempre acho que falta alguma coisa, que eu deveria ter me doado mais.
E quando à isso se alia o contraditório da convivência com o bem o mal?
Já estamos cansados de saber que dentro de nós existem esses opostos, mas qual a medida para equilibrar essa dupla?
Assistindo ao filme "Cisne Negro" refleti um pouco como cada extremo pode nos dominar e fazer de nós uma pessoa diferente.
Nem tanto nem tão pouco... deveria ser esse o equilíbro...
Mas o perfeccionista quer ser sempre melhor, O MELHOR! Seja em seu lado bom, seja em seu lado mal.
O bonzinho aceita tudo, nunca levanta a voz, e nunca, nunca discute.
O mal diz na cara, magoa, sai atropelando tudo como uma máquina, sem dó.
Lutar contra isso é declarar uma guerra, difícil e diária.
Não digo que é impossível, mas nem sempre a gente consegue.
Principalmente quando se trata de um perfeccionista, obsessivo e inseguro.
Eu busco o meu melhor, o equilibrio e a sabedoria, para saber quando agir com meus positivos e negativos. Tenho falhado algumas vezes, mas não desisti, pelo menos ainda.